Artigo escrito por Bruno Peroni e Vitor Pajaro.
A busca pelo extraordinário é uma tarefa árdua para empreendedores e investidores. Ambos têm o mesmo objetivo: criar produtos incríveis que sejam amados por milhares de consumidores e que proporcionem o desenvolvimento de empresas com alto valor e liquidez de mercado.
Maximizar as possibilidades e minimizar os riscos requer uma boa gestão de recursos, colocando o capital para trabalhar de forma que o retorno obtido justifique o investimento.
Havia-se um tempo onde investir dinheiro em uma companhia no early-stage era um exercício de caixa preta. Investidores da Apple sabiam que estavam construindo um PC, mas o lado técnico e de go-to-market (GTM) para ir do ponto A ao ponto B era uma exploração do não conhecido.
Hoje, os investimentos de VC têm uma dinâmica diferente. Boa parte dos produtos sendo construídos acontecem em cima da nuvem e a forma de entrega e sua monetização são amplamente conhecidas.
O verdadeiro desafio de uma startup atual é a busca do product-market fit e pela construção de modelos de GTM que consigam adquirir, monetizar e reter clientes de uma maneira que seja replicável e sustentável.
A mediana de capital necessário para se construir uma empresa que valha US$1bi é de U$277MM, mas tem empresas que fazem isso com US$50M e empresas que gastam US$1bi ou mais.
Aqui na Astella, falamos que a diferença entre essas duas abordagens de eficiência são os Cobras Kais que querem crescer de maneira displicente e “fácil” captando bastante capital, e os Mestres Miyagis que preferem fazê-lo à maneira antiga de “pega casaco e larga casaco”, com disciplina.