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Playbook de Pitch #1: Introdução

Quando empreendedores decidem criar uma empresa escalável, já sabem que terão que levantar capital para viabilizar o crescimento acelerado. Este processo, que é conhecido como fundraising, envolve uma dinâmica de relacionamento com investidores que fundamentalmente necessita de um pitch e um pitch deck, documento para apresentação ou consulta.
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Playbook de Pitch #1: Introdução
Playbook de Pitch #1: Introdução

Quando empreendedores decidem criar uma empresa escalável, já sabem que terão que levantar capital para viabilizar o crescimento acelerado. Este processo, que é conhecido como fundraising, envolve uma dinâmica de relacionamento com investidores que fundamentalmente necessita de um pitch e um pitch deck, documento para apresentação ou consulta. 

Desde 2010 investindo em founders brasileiros, o time da Astella possui um vasto conhecimento sobre o que funciona e os principais erros, na prática, durante uma rodada de captação de investimentos. Somando a minha perspectiva de comunicação à experiência do nosso time, costurarei no Playbook de Pitch conceitos teóricos com exemplos práticos de pitches eficientes para que founders possam chegar cada vez mais preparados nesta dinâmica.

O primeiro texto da série será sobre a importância de ter um posicionamento estabelecido e alinhado em todos os canais de comunicação e, principalmente, entre o time, antes de partir para a construção do pitch deck. Passarei pelo impacto dele no processo de fundraising, além de explicar como pode existir mesmo antes do produto, dando contexto para os investidores de qual é o negócio e o seu potencial de escalabilidade. 

A partir da criação do posicionamento adequado, podemos falar dos componentes que entrarão no pitch deck. Isso significa: quais são as informações, dados e a ordem ideal de apresentação de todos os itens. No segundo artigo, compartilharei os aprendizados de entrevista que realizamos com investidores sobre "o que querem ver nos pitches de cada rodada".

Em seguida, abordarei como costurar essas informações. De que forma construir uma narrativa coerente e envolvente para manter a audiência mais engajada, atenta e interessada na apresentação. Falarei da importância do encadeamento lógico das informações, afinal, um bom storytelling deve ser o fio condutor que conecta os dados e aumenta as chances dos investidores lembrarem do seu pitch. 

O Playbook inclui mais três artigos: o quarto sobre retórica e como alinhar discurso e apresentação. O quinto sobre os erros mais comuns de todos estes assuntos listados acima e, o sexto, em parceria com a Ana Rezende, Talent Strategist da Astella, sobre os mecanismos emocionais que podem ser desencadeados durante o pitch e algumas dicas de como reconhecê-los e administrá-los.

Este será um material em constante construção, por isso, não deixem de compartilhar conosco as principais dúvidas relacionadas a pitch que vocês gostariam de ler a partir de uma lente de comunicação e investimentos. 

Encerro esse texto de abertura com um trecho de discurso do Barack Obama sobre o poder da retórica. Afinal, founders precisam ser porta-vozes de inspiração para mobilizar potenciais investidores e colaboradores a navegarem em uma mesma direção.


"It is true that speeches don't solve our problems. But it is also true that if we don't inspire our country to believe again, then, it doesn't matter how many policies and plans we have." Barack Obama

Boa navegação e bons discursos a todos!⛵

Confira abaixo a série de artigos já publicados:

Juliana Baranowski

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