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Juliana Amorim: Co-founder e COO na Croct

Engenheira mecânica formada pela Unicamp, Juliana Amorim foi trabalhar com marketing e descobriu um talento fazendo a conexão entre as estratégias de marketing e tecnologia. Ao identificar um gap na integração dessas duas áreas para personalização da experiência do usuário, começou a pensar em uma solução junto ao seu atual co-founder e CEO da Croct, Marcos Passos, quando trabalhavam juntos em uma das startups da Rocket Internet.
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Juliana Amorim: Co-founder e COO na Croct
Juliana Amorim: Co-founder e COO na Croct

Nome: Juliana Amorim
Cidade:
São Paulo
Empresa:
Croct 

A Croct em um tweet: A Croct é um SaaS voltado para a personalização de aplicações em tempo-real.

Engenheira mecânica formada pela Unicamp, Juliana Amorim foi trabalhar com marketing e descobriu um talento fazendo a conexão entre as estratégias de marketing e tecnologia. Ao identificar o gap na integração dessas duas áreas para personalização da experiência do usuário, começou a pensar em uma solução junto ao seu atual co-founder e CEO da Croct, Marcos Passos, quando trabalhavam juntos em uma das startups da Rocket Internet.

Leia a entrevista na íntegra abaixo:

Você pode contar um pouco da sua trajetória profissional? O interesse pelo empreendedorismo sempre existiu?

Eu venho de uma família empreendedora. Desde criancinha, sempre soube que faria alguma coisa, que eu teria o meu próprio negócio, eu só não sabia ainda com o quê. Quando eu fui fazer faculdade, sempre tive na cabeça que iria fazer engenharia. Fiz engenharia mecânica na Unicamp e, por Campinas ser uma cidade muito industrial, eu acabei caindo na indústria automobilística. Mas a lentidão de tudo me deixava muito angustiada. Acabei indo para a Rocket sem ter nenhuma experiência ou plano de trabalhar com marketing. Eu não tinha noção do que era Google Analytics ou Google Ads. No marketing, eu acabei encontrando duas coisas que amo: dados, análises e o fato de eu conseguir entender a cabeça das pessoas através dos números. Em um ano, eu estava liderando metade do time de marketing da empresa.

Como você e o Marcos se conheceram?

Nos conhecemos trabalhando na Rocket mesmo. A nossa interação começou a ser uma coisa muito fluida porque ele cuidava de todo o time de produto e tecnologia e eu era uma das poucas pessoas que conseguia fazer essa interface com eles, conectando as duas áreas. Nós conversávamos muito sobre os problemas que o time de marketing enfrentava no dia a dia. Com o tempo, começamos a perceber que tínhamos a ideia para solucionar diversos problemas, mas não tínhamos o ferramental. Foi através de uma POC que ele conseguiu fazer que a gente começou a ver o aumento da taxa de conversão. O Marcos já tinha empreendido antes, já tinha vendido a primeira startup dele. Nós ficamos com aquela ideia ali por 2 anos, pensando e testando algumas coisas em paralelo ao trabalho.

Como surgiu a ideia do nome?

Queríamos algo que remetesse à área de CRO (conversion rate optimization), ao mesmo tempo que queríamos fazer uma empresa global. Tinha que ser um nome que não fosse em português. Começamos a fazer um brainstorming de palavras que não existiam, que tivessem disponibilidade do domínio e que poderia ser falada em qualquer idioma.

O que te diferencia como empreendedora? 

Eu acho que um pouco dessa flexibilidade de conseguir me adaptar a várias áreas. A principal ferramenta que eu tenho é o fato de eu conseguir trafegar bem em diferentes frentes da empresa. Ontem, por exemplo, eu li contrato, fiz reunião de vendas, debati um problema técnico com time de back-end, entre outras coisas. Percebo que consigo fluir de uma área para outra de uma forma simples.

Quais são os maiores desafios da fase inicial de uma startup? 

Hoje vejo que o maior desafio é aprender a delegar e tirar a dependência que a empresa toda tem dos founders. Se eu não tomar cuidado, eu me envolvo em 200% das tarefas do dia a dia da empresa. Quando isso acontece, as coisas ficam muito dependentes do founder, o time começa a ficar inseguro e sentir que precisa de aprovação. O desafio principal é conseguir crescer o time em uma camada mais sênior e, aos poucos, diminuir essa dependência. 


Se você pudesse escolher o headline de uma matéria sobre a Croct daqui a 10 anos, como seria? 

Croct ultrapassa a barreira de 30 mil clientes em 150 países e se consolida como a principal plataforma de personalização do mundo. 

Quem é a Juliana fora da Croct? Quais são os seus hobbies?


Gosto muito de viajar. Apesar de morar em São Paulo hoje em dia, não gosto muito de cidade grande. Tenho trabalhado bastante remotamente em outras cidades. Também gosto muito de ler, desde criança eu era aquela que ficava no sofá ou em uma rede lendo o dia todo. Eu fiquei uns 10 anos só lendo coisas relacionadas ao trabalho, mas de uns anos para cá eu consegui voltar a ler outros gêneros por prazer.

O que é sucesso para você?

Pessoalmente, irei me considerar uma pessoa de sucesso quando eu perceber que eu atingi determinados milestones na carreira profissional para descansar e curtir mais a minha vida pessoal. Talvez o sucesso seja quando eu perceber que eu atingi esse estágio para conseguir desacelerar.

Para fechar, uma (ou mais) dicas de conteúdo para empreendedores:

Eu gosto muito de coisas práticas. Não sinto que aproveito tanto as coisas do campo da teoria. Como eu não tive formação de marketing e vendas, eu já li umas 3 ou 4 vezes o Obviously Awesome, livro de posicionamento da April Dunford. Dependendo da fase que estou, sempre tenho insights novos. Também recomendo o The Sales Acceleration Formula, da metodologia da Hubspot de vendas. É um livro muito prático e que você consegue replicar as orientações de forma simples. 

Juliana Baranowski

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Juliana Baranowski

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