“Uma história se resume a grandes princípios, não regras. Uma regra diz: “é assim que você tem que fazer”. Já um princípio diz: “isso funciona, e tem funcionado por toda eternidade”. Uma história diz respeito a formatos universais e eternos, e não a fórmulas. Uma história é construída com arquétipos e não com estereótipos. A história arquétipa desenterra uma experiência humana universal, que se expressa de uma maneira única e apropriada ao seu contexto.” Robert Mckee
A história da humanidade é marcada por períodos de erupção de conhecimento, resultantes da contribuição de centenas de intelectuais e praticantes, que exercem uma vasta influência em toda a sociedade nos séculos por vir.
Assim como o período do Iluminismo, a última década trouxe uma nova luz sobre como empresas são concebidas e nutridas até a sua maioridade. Existem 8 filósofos que compõe a base do pensamento da dinâmica do crescimento de empresas:
- Steve Blank: The Four Steps to the Epiphany;
- Paul Graham: Essays e Startup School;
- Geoffrey Moore: Crossing the Chasm e Inside the Tornado;
- Noam Wasserman: The Founder’s Dilemmas;
- Eric Flamholtz: Growing Pains;
- Reid Hoffman: Blitzcaling;
- Peter Thiel: Zero to One;
- Ben Horowitz: The Hard Things About Hard Things.
O conjunto dessas ideias forma um arquétipo de crescimento dividido em dois eixos. As fases de crescimento:
As principais categorias de atividades: Produto, Marketing & Vendas, Sucesso do Cliente, Talentos e Comportamento:
Em conjunto, esses eixos de ideias nos permitem trabalhar com um modelo de maturidade que pode ajudar a entender e enfrentar os principais desafios da jornada:
- As principais atividades tem que ser praticamente reinventadas a cada estágio. O que funciona em uma etapa, não necessariamente serve para a outra;
- Os modelos mentais (ex.: experimentação vs. otimização; crescimento vs. lucratividade; customização vs. massificação; foco vs. dispersão; coisas que não escalam vs. coisas que escalam) também são diferentes em cada fase;
- As prioridades mudam radicalmente: de achar clientes para achar “o” canal de vendas para contratar talentos em escala para gerenciar uma organização cada vez maior;
- Escolher o segmento certo para o ataque inicial e os segmentos adjacentes mais apropriados para avançar;
- Ter a coragem de abandonar os pesos mortos (segmentos errados, pessoas erradas, clientes errados) ao longo do caminho para garantir a máxima velocidade de escape;
- Reconhecer a hora certa de escalar: se atacar antes da hora ninguém estará lá, se atacar muito tarde, já estará tudo tomado.
Qual a sua história?