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André Abreu: Co-founder e CEO da BossaBox

Nome: André AbreuCidade: São PauloEmpresa: BossaBoxData de fundação: 2017A BossaBox em um tweet:‍A BossaBox ajuda empresas e profissionais freelancers a construírem tecnologias de impacto por meio de B2B Marketplace gerenciado para desenvolvimento de produtos digitais.
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André Abreu: Co-founder e CEO da BossaBox
André Abreu: Co-founder e CEO da BossaBox

Nome: André Abreu
Cidade:
São Paulo
Empresa:
BossaBox
Data de fundação:
2017


A BossaBox em um tweet: A BossaBox ajuda empresas e profissionais freelancers a construírem tecnologias de impacto por meio de B2B Marketplace gerenciado para desenvolvimento de produtos digitais.

Inquieto e apaixonado, essas duas palavras podem sintetizar a personalidade do André. Com apenas 28 anos, André já está há mais de 5 na jornada empreendedora na BossaBox, que tem cerca de 30 mil profissionais de tecnologia freelancers na base. A startup monta e gerencia squads de desenvolvimento 100% remotos e de alta performance para construção de produtos digitais. Seus serviços e posicionamento como squads-as-a-service estão permitindo que empresas acelerem o desenvolvimento de seus produtos e, consequentemente, a transformação digital. 

Leia a conversa com o André na íntegra abaixo:

Como você definiria a sua personalidade?

Sou muito enérgico, tenho uma energia muito alta e essa energia é produto (output) da paixão que eu tenho pelas coisas que eu faço. Sou muito grato pela vida que eu tenho e eu acho que eu transmito essa energia. Sou muito curioso também, sempre lendo tudo, não páro. 

E o que nessa sua personalidade é o seu diferencial como líder?

Meu diferencial como líder é a minha mente aberta. Tenho como princípio a minha procura incessante pela verdade. Sei que isso pode ser utópico, sei que sempre estou enviesado, que a minha perspectiva é incompleta, mas vivo a minha vida com uma curiosidade insana para o que move o mundo. O que me separa da maior parte das pessoas que eu encontro é o meu olhar. Acredito que isso me permite chegar em respostas melhores do que as outras pessoas e tomar boas decisões. Percebo que isso também inspira os meus liderados a se sentirem seguros psicologicamente. As pessoas se sentem seguras porque sabem que eu evito julgar opiniões diferentes sem antes buscar entender a perspectiva do outro . Eu sempre vou ter uma opinião, mas estarei curioso para ouvir a opinião do outro porque assim eu aprendo e atingimos resultados melhores. 

Qual conselho você daria para jovens que estão na faculdade e pensam em empreender?

Só faça! O clichê "just do it". Por mais que você não tenha um resultado financeiro ou alcance o impacto que você imaginou, o processo é impagável. O processo que você tem que passar na construção de uma jornada empreendedora é muito intenso. Eu vivi isso na pele. Ainda na faculdade empreendi. E posso dizer que é intenso de uma forma positiva. É preciso crescer e aprender em uma taxa sem precedentes. O que uma pessoa faz em 5 anos no mercado de trabalho, a gente precisa fazer em 3 meses. Eu recomendo o empreendedorismo para todo mundo que tem um pouco de inquietude e pressa para crescer.

Se você pudesse escolher o headline da BossaBox daqui a 10 anos, qual seria? 

BossaBox transforma as relações de trabalho do setor de tecnologia.

Qual foi a situação mais difícil que você viveu como empreendedor? 

A que mais me marcou foi o estouro da Covid, o início da pandemia. Foi um teste de fogo porque vínhamos em um ritmo de crescimento muito bom. Tínhamos levantado recentemente um pré-seed e um fundo tinha acabado de nos procurar querendo falar sobre série A e negamos. Porém, não estávamos com muito caixa disponível. Muitos clientes pediram para renegociar o fluxo de pagamento e ficamos vulneráveis. Foi o momento que mais exigiu liderança, trabalho e foco da minha trajetória até hoje. 

E qual lição você tirou dessa fase?

Não brinque com caixa. Os recursos são finitos e escassos. O momento do mercado levou os empreendedores a acharem que os recursos eram infinitos. Se eu tivesse me resguardado, eu não teria passado por isso. Essa experiência foi um reforço positivo para o foco e para a cultura de transparência que hoje pauta a BossaBox. Quando você tem essa cultura, você resolve os problemas com velocidade e facilidade, criando um time inspirado em resolver os principais problemas e se sentindo ainda mais responsável pelo bem da organização.

Você começou a empreender super jovem. Qual é a sua fonte de conhecimento que te ajuda na jornada na BossaBox?

No começo, eu lia muito no Medium, consumia muitos artigos. Nós fomos pré-acelerados na aceleradora de startup da FGV, então também entramos em vários programas de mentoria. Conhecemos alguns mentores e mentoras incríveis pelo caminho, o que fez toda a diferença. Hoje eu leio muitos livros e consumo conteúdo de diversas outras formas, mas no início era basicamente isso. 

Quem é o André fora da BossaBox? Quais são os seus hobbies e interesses?

Música é a minha grande paixão fora do trabalho. Leio muito sobre música, estudo, e brinco de DJ em casa sozinho. Eu também leio sobre os mais diversos assuntos: filosofia, psicologia, tecnologia, negócios. Amo viajar e estar com meus amigos, namorada e família. 

O que sucesso significa para você?

Eu acho que é olhar para trás no fim da minha vida e falar: eu deixei o mundo um lugar um pouquinho melhor para as próximas gerações. Eu consigo me identificar como agente de mudança positiva para o planeta terra. Empreendo em tecnologia porque considero a tecnologia - software, especificamente - um canal incrível para isso.

Para quem quiser conhecer mais sobre a jornada do André, vale a pena ouvir o episódio do podcast Astella Playbook com ele.

Juliana Baranowski

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Juliana Baranowski

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