Nossa trajetória com o Daniel Wjuniski tem cerca de 8 anos.
O primeiro contato do Edson foi em 2011 em uma mentoria pela Endeavor para discutir o modelo de negócios do Minha Vida. O papo evoluiu para uma série de encontros regulares ao longo dos anos, seja para trazermos elementos das nossas máquinas de crescimento para o dia-a-dia dele, seja para absorvermos o imenso conhecimento que ele tinha em growth hacking B2C.
Já eu conheci meu xará na mesma época através de negócios com mídia para os clientes da agência.
Continuamos nos cruzando ao longo dos anos, até que ele pós saída do Minha Vida, e eu pós saída da Loducca resolvemos tomar um café para falar dos planos para o futuro e aparece o Rigonatti meio que do nada.
Um ano depois ele ao lado da Marcia Netto (uma das maiores referências em digital growth do país), fazem o pitch de uma idéia para os sócios da Astella em nossas reuniões de segunda-feira.
"The Next Beauty Brand" não era muito mais do que alguns slides, influenciados pelo recente impacto das empresas digitais direct to consumer na vida do Dani enquanto ele havia passado uma temporada nos EUA e a vontade de fazer algo em um mercado grande, muito grande.
Na reunião estávamos nós 4 aqui da Astella, mais o Paulo Veras e o Pedrinho Sirotsky.
Todo mundo adorou a idéia, e todo mundo fez o mesmo comentário: "Vocês entendem tudo de negócios digitais, mas não entendem nada de skincare, precisam mergulhar nesse mundo…"
Tínhamos 2 founders com milhares de horas juntos, o background de já terem construído 3 negócios digitais bem sucedidos (icarros, minhavida.com.br e tech.fit), e a Astella começando uma discussão de eventualmente criar um ticket de investimentos pre-seed para garantir acesso a deals nos estágios posteriores.
Aquela reunião nos motivou a oficializar esse movimento dentro da tese de investimentos do fundo Journey III, sempre com a pré-condição de um founder com 10 mil horas de vôo.
Investimos nós ao lado da Canary.
De lá para cá nosso trabalho foi ajudar a construir ao lado dos founders o conhecimento da indústria de cosméticos, mergulhar no universo das marcas D2C do mundo e dar suporte na construção de um time com talento, conhecimento e motivação para transformar esse setor no Brasil construindo uma marca contemporânea, que fala com millennials e geração Z e que vai crescer com eles ao longo do tempo.
E aí entram em campo Juliana e Julia.
Juliana Shor trabalhou no desenvolvimento de produtos da L'Oreal, Boticário e Mantecorp. Trouxe a experiência e o network de negócios do universo de produtos de beleza para a Sallve.
E Julia Petit, que começou o movimento de beleza nos blogs e no Instagram muito antes da palavra "influencer" virar moda, e depois resolveu tirar um sabático das redes e enquanto idealizava uma eventual marca de cosméticos.
Nascia a Sallve. Uma DNVB Brasileira no mercado de skincare.
Vantagens Naturais
Em um investimento pre-seed, dentro de um setor com ainda poucos benchmarks tech em atividade, buscamos identificar 5 vantagens naturais que entendemos podem dar origem a uma DNVB de sucesso.
Storytelling
A Sallve é mais do que uma marca de produtos, é um lugar para os consumidores trocarem informações, aprender e tirar dúvidas sobre o mundo da beleza e dos cuidados com a pele.
É uma combinação de fórmulas inovadoras, produtos seguros a um preço justo. E que ouve diariamente milhares de interações nas redes sociais para construir sua linha de produtos.
Propósito
Assim como a maioria das DVNB, a Sallve nasce com um propósito maior que sua marca e seus produtos — ela busca libertar as pessoas de padrões de consumo rígidos e estereotipados.
Founders já envolvidos no segmento
O time de founders da Sallve tem perfis distintos e complementares: empreendedores com track record comprovado na construção de negócios no mundo digital, e especialistas no mundo de skincare e de marketing.
Viralidade
A Sallve já nasceu Social. Desde sua estréia como um blog de conteúdo, a marca vem construindo uma base crescente de seguidores extremamente engajada, sem a necessidade de compra de formatos convencionais de mídia. O fato da Sallve estar presente nas redes com força antes mesmo do lançamento de seus produtos, engajando e conhecendo seu público alvo, nos dá uma segurança maior de que a empresa será capaz de construir sua estratégia de água limpa. Ou seja, nossa expectativa é a de que a Sallve tenha uma estratégia proprietária de geração de leads que não só garante uma escalabilidade grande da área de marketing como também vai ajudar constantemente a área de produtos a atender a demanda de seu público-alvo, norteando a estratégia de lançamento de produtos.
Criação de uma nova categoria
A Sallve é a primeira verdadeira DNVB de skincare do Brasil. A primeira marca a quebrar o modelo de desenvolvimento de produtos e distribuição indireta cristalizado ao longo de décadas, pelas empresas dominantes, em um segmento onde o país é o quarto maior mercado consumidor do planeta. Pela primeira vez o consumidor terá acesso a produtos criados com base em suas interações com uma marca e não em demandas da cadeia de varejo ou tendências identificadas em métodos tradicionais de pesquisa. A interação direta com os consumidores para construir sua linha de produtos, a venda e o relacionamento gera produtos mais relevantes e diferenciados e, ao eliminar o varejista da cadeia de consumo, possibilita a entrega de uma vantagem econômica para seus clientes
O mercado Direct to Consumer no Brasil.
O mercado brasileiro, em maio de 2019, ainda tem poucas iniciativas D2C. Amaro e Livup são as mais proeminentes, mas se compararmos com o mercado norte-americano estamos engatinhando.
Os motivos? Talvez uma certa cautela dos investidores, dificuldades logísticas, a ausência de grandes sucessos B2C digitais no Brasil que não marketplaces, e mesmo as altas margens que os negócios de digitais B2B tem conseguido demonstrar.
Mas na nossa opinião falta um volume de empreendedores ousados e inspiradores dispostos a transformar os gigantescos mercados de produtos de consumo que o Brasil proporciona.
Sim existem algumas iniciativas, mas como diz o Beto Sicupira, é sempre melhor sonhar grande.
O Brasil é o quarto mercado para produtos de beleza no mundo, atrás de EUA, Japão e China, movimenta mais de USD 30 bilhões por ano e representa quase 10% do mercado global.
Nos EUA as DNVBs de beleza estão alterando o padrão do consumo no segmento, com uma oferta de produtos construída com base na real demanda dos consumidores e no "social listening", aquisição de clientes pela via digital e a construção de uma relação que gera alta recorrência e LTV. A Glossier, que teve uma receita de USD 100 milhões em 2018, é o melhor exemplo disso.
Ter a Sallve no portfolio da Astella é um resumo de tudo aquilo que acreditamos.
Na força dos empreendedores brasileiros,
Que a tecnologia e o crescimento exponencial podem transformar qualquer mercado,
Em produtos e soluções 10x melhores do que os existentes,
Nos times com mais de 10 mil horas de voo,
Na diversidade e na complementaridade,
Em construir ao lado do empreendedor.
3 meses após a rodada de investimentos, a Sallve já tinha mais de 60 mil seguidores no Instagram, 120 mil cadastrados na base proprietária da empresa, 20 pessoas no time e produtos incríveis no pipeline que chegam ao mercado em breve.
#voasallve.
Um update…
Dia 24/5/2019 foi o dia da pré-venda do primeiro produto da Sallve.
aqui a foto da embalagem do primeiro pedido. prontinho para ser despachado.